Vivia feliz. Nunca antes se viu tamanho sorriso. Hoje vive fechado em si para que o mundo não saiba se está bem ou não, para que o mundo nao perceba que durante a noite não dorme e durante o dia nao quer dormir, para que o mundo nao perceba que isso lhe faz sofrer,para que o mundo não visse o sofrimento, enfim, para que o mundo não entendesse o seu mundo.
Era jovem, sua alegria era contagiante, vivia na perfeição, fazia dos outros especiais e de si especialissimo por fazer dos outros, especiais. Nunca antes o tempo esteve tanto tempo parado, porquê? Porque tudo o que fazia por mais condenavel que isso fosse tinha sempre solução - "agora já sei que não devo fazer" - que não deves? Sim. Porque mais tarde ou mais cedo voltaria a fazer o mesmo tal era o prazer que nisso sentia. Grande, rosto cerrado (não se esquecam deste pormenor) mas criança...feliz.
Hoje...não encontra palavras.
Hoje...nem falar sabe.
Hoje...exprime o que sente consigo próprio.
Grande, adulto, rosto cerrado que mantem dos tempo de criança feliz vê os que mais ama escorregarem-lhe das mãos, ve as asneiras de quem é maior e já viveu mais, vê o mundo partido...vê que de si fez homem perder-se, vê aquilo que nunca quis ver...o apocalipse no proibido local.
-Porquê? - perguntava ele a si mesmo sem que nunca escutasse resposta.
-Vocês não vêm que vos amo? - pensava ele. Sim porque por muito que perguntasse isto a alguem já saberia a resposta mas os erros estavam lá, todos.
Aquele homem que sempre lutou estava a lutar cada vez mais, parece que a sua luta nao acaba. Não mereces isto pobre homem. No entanto, sempre vais saber que ela não pensa por cabeça dela, vive de memorias antigas que faz questão de sempre pronunciar. Homem lutador, tenta compreender.
Valeu a ternura, a compreensão, a experiencia antiga de quem ja viu isto ou mais até! Esse foi o seu suporte, o ombro que lhe serviu para se encostar, a ternura de um abraço. Um carinho. Hoje, alma ternurenta vive os seus problemas e as suas alegrias longe mas tão perto, ausente mas tão presente e sempre lhe irá dever isso. Ele espera que ao teu o mundo lhe sorria sempre.
Ao lado dessa ternura viu a amizade, uma alma corajosa que apesar de por vezes se confundir está sempre no momento exacto a exprimir um sentimento. A ternura nunca esteve tao bem servida, para alem de ja ser ternura ainda era amada. A essa amizade, a essa alma corajosa apenas o agradecimento se exprime em palavras.
Relembrando aquele rosto cerrado, uma certeza existe, vai voltar a sorrir.
A todos aqui presentes, adoro-vos.
Olha que não era mau fazeres um Post sobre "conversas" MSN .. acho que muita gente se ía passar a calar!!
ResponderEliminarhehehe
Texto fantástico! E ate conheço as personagens mencionadas. Irmão lembra-te que a vida é uma narrativa aberta e que mesmo que a determinada altura tenha q ser fechada continuará a ser aberta porque viver é ter o q contar, é sentir, sonhar, sofrer, sorrir e mais uma centena de verbos. Se sentes as coisas é porque estás vivo é porque és rico, muito rico de espirito e por tudo isso orgulho-me muito de ti. Beijos da tua mana
ResponderEliminartexto espectacular mesmo... continua a desenvolver este blog ;D
ResponderEliminarAtrás de uma montanha vem outra e outra, e outra! O Mundo parece não acabar! E mais do que isso, em nós provoca a sensação que o carregamos às costas. Mas é na forma como transportamos este "peso" que consiste a arte de viver e fica demonstrado o nosso carácter e firmeza, úteis perante outras grandes montanhas que "amanhã" surgirão!
ResponderEliminarAquele abraço!
Estavas inspirado !
ResponderEliminarConheço bem esse "rosto cerrado", mas sei que se precisar que ele sorria, ele vai estar pronto para o fazer.
Obrigada por tudo aquilo que significas, e tu sabes que é muito!
(L)